Quando minha Tia Patty me encontrou eu era um gatinho bem pequenininho. Ela me salvou de uma vida nas ruas, cheio de fome, pulgas, do frio e de quem sabe, maus tratos. Eu não pensava muito nessas coisas naquela época porque eu queria mesmo era brincar. Eu amava correr pela calçada e pular no meio dos arbustos. Sempre tinha um grilo ou uma lagartixa perdida por lá. Até que ela me viu e acho que se apaixonou de imediato. Eu não a culpo, eu sou um gato muito sedutor mesmo. Não me levem a mau não, mas a verdade sempre precisa ser dita, não concordam??? Meeeeooow!!!
Então, eu vim para meu novo lar. Eu confesso que a princípio não gostei muito não. Mas depois que ela me serviu comida, água e eu experimentei o sofá quentinho, não achei má idéia. E eu fiquei por lá deitadão descansando da bagunça do dia. Até que por fim, eu a vi. Ela entrou na sala sorrindo e perguntando curiosa quem era eu. Tia Patty contou minha história rapidinho e mamãe Bia me pegou no colo pela primeira vez. Ah, que gostoso! Quando eu senti os cabelos dela no meu focinho, me senti tão aquecidinho! E depois disso eu decidi que ela seria a minha mamãe, porque eu sempre dormia embolado nos cabelos dela. Não sentia frio mesmo. E ela me enchia de amor. Mas é claro que eu só pude desfrutar dessa mordomia toda depois que o vovô Edir me deu banho. Mas essa é uma história que eu conto depois...até!
P.S: Essa foto mamãe tirou assim que eu cheguei em casa. Putz, eu tinha um baita cabeção!!
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