terça-feira, 1 de novembro de 2011

O dia que eu fui salvo

O Da Vinci sempre apressadinho!  Eu ganhei no par ou ímpar de contar minha história primeiro e o metidão aí em baixo passou na minha frente... fsssfssss!!  Mas deixa eu contar...  Minha mamãe é a Patty.  Ela foi morar lá no Rio Grande do Sul, onde eu nasci.  Ela foi lá conhecer o papai Bruno.  Ela e o papai Bruno se mudaram para um apartamento bem legal e que foi meu lar por um ano.  Um dia, ele e mamãe foram no mercadinho perto de casa e o papai Bruno me viu miando feito louco debaixo da janela de um salão de beleza.  Ai, ai, eu estava morrendo de fome!  As gurias do salão só faziam dar gritinhos, cheias de medo de mim.  Logo de mim!!  Eu só queria um pouco de comida, um carinho, quem sabe uma casinha para morar.  Eu já estava nas ruas a tanto tempo... Eu praticamente venci o inverno sozinho naquele ano e foi difícil para um gatinho de dois meses de vida.    Mas como eu sou gaúcho, não desisti, porque gaúcho é muito macho tchê!  Então a mamãe me viu.  Ela logo se apaixonou e veio sorrindo falando de um jeitinho carinhoso.  Eu logo me rocei nas pernas dela e ela me pegou no colo.  Não sei exatamente o que ela comentou para o papai na hora, mas me lembro de vê-la sorrindo para ele e me levando pra casa.  Eu só não gostei de chegar em casa e ter que tomar banho.  Estava frio ainda.  E aquele secador de cabelos no meu focinho, soprando aquele ar quente.  Depois de seco eu simplesmente virei uma bola fofa de pêlo. PUF!  Como eu iria lamber aquilo tudo?  Que trabalhão!!!  Mas esqueci o trabalhão quando vi na minha frente a tigela de ração, recem comprada.  Eu estava faminto e comi tanto que passei mal.  E depois...ah depois...eu dormi e dormi, dormi tanto no sofá cheio de almofadas recebendo carinho o tempo todo.  Eu sou um gato de muita sorte!

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